Se você está pensando em investir em um negócio online, esta é a hora. As condições nunca estiveram tão favoráveis para o comércio eletrônico. De acordo com alguns dados sobre o acesso da população brasileira à internet, divulgados recentemente, o avanço nessa área tem sido surpreendente.
A pesquisa TIC Domicílios, do Comitê Gestor de Internet, mostrou que o Brasil tem atualmente 126 milhões usuários, ou seja, 70% da população está conectada. Em termos mundiais, a média percentual é de 48%, o que indica que nesse aspecto o nosso país está acima da média.
O aumento dos usuários também está ligado ao crescimento do acesso via dispositivos móveis. Se compararmos a 2014, o acesso via smartphone passou de 76% para 97%. Essa é uma informação muito importante para as lojas virtuais, afinal com base nesses dados, conseguem direcionar melhor suas ações.
Classes sociais e o acesso à internet
Há alguns anos, quem trabalhava com e-commerce tinha que considerar as limitações de acesso à internet para alguns públicos. Felizmente essa situação mudou. Hoje, independentemente do produto, é possível trabalhar online. Confira alguns dados:
- Classe A – 91% da população tem acesso à internet;
- Classe B – 91%;
- Classe C – 76%
- Classes DE – 48%.
Perfil do consumidor online
A TIC Domicílios 2018, analisou o perfil dos usuários que compram pela internet e constatou dados positivos para o setor. Do total de usuários do Brasil:
- 60%, declararam que fizeram pesquisas de preços de produtos e serviços;
- 30% disseram ter comprado ou encomendado algum item nos últimos 12 meses;
- 19% afirmaram que divulgaram ou venderam algum produto pela internet nesse período.
A pesquisa também questionou os entrevistados sobre os motivos de não comprar pela internet e elencaram 6 fatores principais:
1 – Compra presencial
Dependendo do tipo de produto, muitas pessoas ainda preferem comprar pessoalmente. Por isso a importância do omnichannel.
2 – Falta de confiança no produto
Infelizmente essa resistência ainda existe. E não tem outra saída a não ser usar de recursos para exibir a mercadoria da melhor forma, através de foto, descrição do produto e facilidade na navegação.
3 – Privacidade e segurança
Essa é uma questão muito delicada, afinal se o cliente não se sentir seguro, ele pode abandonar a compra. O consumidor precisa entender como seus dados estão sendo tratados internamente, o que será feito das suas informações etc.
Atenção: lembre-se que a partir de 2020, as lojas terão que ser mais criteriosas, afinal entrará em vigor a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados.
4- Falta de interesse
Algumas pessoas simplesmente não têm interesse em comprar pela internet, ou não vêem vantagem nisso. Mas essa situação pode ser facilmente contornada, mostrando as ofertas e diferenciais dessa opção.
5 – Trocas e devoluções
Nesse caso, o problema está na falta de informação. Diferente de uma loja física, no e-commerce o consumidor tem até 7 dias para solicitar trocas e devoluções. A missão aqui é deixar isso claro e passar confiança para o cliente.
6. Entrega demorada
Apesar de ter melhorado bastante, as entregas ainda são um dos pontos críticos para quem trabalha com e-commerce. A dica é investir na logística e fazer uma boa gestão de estoque. Uma estratégia para quem também tem loja física, é incentivar o cliente a comprar pela internet e retirar na loja física.
Como vimos, as condições comerciais e o momento são propícios para que deseja trabalhar com e-commerce. O número de usuários de internet não para de crescer e como isso, as oportunidades no meio online também aumentam. Aproveite essa fase para tirar suas ideias do papel.
Dai
Publicitária de formação e apaixonada por comunicação. Escreve para o blog da Signativa e toma café o tempo todo.
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