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Comércio Brasileiro deve faturar R$ 2,16 bilhões na Páscoa

Em geral, as datas comemorativas deste ano prometem ser melhores que as do ano passado. E a Páscoa de 2022 não seria diferente. A data que é o 4º evento mais relevante para os brasileiros depois do Natal, Dia das Mães e aniversário, vem para movimentar a economia nesta época do ano.
Segundo a CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, estima-se que as vendas focadas na data, deverão faturar cerca de R$ 2,16 bilhões este ano.
Este número representa um aumento de 1,9% em comparação a mesma data do ano passado. Apesar disso, mesmo que a previsão seja confirmada, ainda ficará abaixo do alcançado antes da pandemia de covid-19, em 2019, onde o número foi de R$ 2,29 bilhões.
De acordo com a análise da CNC, a valorização do real possibilitou o aumento do volume de importação de chocolates, que avançou 8% (1,43 mil toneladas) em relação a 2022.
Além disso, a taxa de câmbio do chocolate, há poucos dias estava em 5,70 R$/US$ e atualmente está próxima dos 5,00 R$/US$, um recuo de mais de 12%.
José Roberto Tadros, presidente da CNC, avalia o avanço como positivo. “O volume de importação de produtos típicos costuma ser um importante indicativo da expectativa do varejo para a data. Ainda não alcançamos a recuperação plena, mas o crescimento mostra que seguimos no processo de retomada”.
Outros itens
Outro produto muito procurado na Páscoa, é o bacalhau. Este teve retração de 17% no volume de importações.
Para Fabio Bentes, responsável pela pesquisa, o recuo é uma estratégia do varejo. “É um indício de que o setor está apostando na melhor saída de produtos mais baratos a partir da aceleração dos índices gerais de preços”, explica.
Mesmo assim, a cesta de bens e serviços, composta por 8 itens que são tipicamente consumidos durante a Páscoa, ficará 7,0% mais cara do que no ano passado.
Na média, para um IPCA-15 na casa de 10,5%, representará a maior alta desde 2016, quando a variação foi de +10,3%.
Produtos como bolos e azeite de oliva ganharão destaque. “O reajuste da cotação de commodities, como o trigo, tende a afetar o preço de alguns alimentos, entre eles alguns típicos da Páscoa”, lembra o economista da CNC.
Daiane Caroline
Publicitária de formação e apaixonada por comunicação. Escreve para o blog da Signativa e toma café o tempo todo.